Quando retorno a esse mundo, tento encontrar nele algo que se assemelhe ao que vi nos meus sonhos, no meu interior. Talvez seja essa uma forma que encontro de torná-lo mais semelhante a mim e diferente de todo o resto, talvez por saber que também sou assim, semelhante a todos, mas diferente de qualquer um.
Nada é aquilo que parece ser. Mesmo a menor folha carregada por uma formiga é formada por milhares de células. Quero desafiar meus olhos, ver o quanto consigo tirar da essência da natureza, o quanto consigo tornar grandioso o pequeno grande mundo que habito. Quero um mundo onde eu, grãozinho de areia, possa sentir a imensidão de repousar debaixo de um pezinho de feijão.
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